quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Historia do lendário Dodge Charger



Em 1966 a Chrysler lançava o Dodge Charger para brigar com seus concorrentes Pontiac GTO, Ford Mustang e Chevrolet Chevelle que já dominavam o mercado americano com seus potentes motores V8.

O novo Dodge exibia um visual inovador e agressivo, com os faróis embutidos em uma grade e uma bela carroceria com curvas que denunciavam sua vocação esportiva. Isso tudo sem esquecer a potente mecânica, pois os motores disponibilizados pela Chrysler na época eram verdadeiras usinas de força.

Vários modelos eram oferecidos, desde pequeno 318 V8 de 5,2 litros com 230cv até o grande e lendário 426 V8 Hemi de 7,0 litros, que tinha dois carburadores de corpo quádruplo (quadrijets) e cabeçotes de alumínio com câmaras de combustão hemisféricas, a origem da fama do Hemi. Este motor foi adaptado das pistas de corrida para as ruas, tendo alguns ajustes para ficar mais manso.

O 426 tinha potência de 425 cv, torque de 67,7 m.kgf e levava o Charger de 0 a 96 km/h em 6,4 segundos. Ele vinha equipado com câmbio manual de quatro marchas ou automático de três, as versões menos potentes eram vendidas com caixa manual de três velocidades.

Em todo Charger a suspensão traseira trazia uma mola semi-elítica adicional no lado direito e a estrutura era monobloco, com chassi e carroceria integrados.

No ano de seu lançamento foram vendidas mais de 37.000 unidades. Além do desempenho, contribuíam o preço, e a excelente garantia de cinco anos ou 50 mil milhas. Desse total apenas 468 unidades tinham a motorização 426 Hemi, o que logo a tornou uma raridade.

Um novo motor derivado dos utilitários da Chrysler foi lançado logo depois do lançamento do Charger, ficou conhecido como 440 V8 Magnum de 7,2 litros e gerava 375cv e 66,3 m.kgf de torque. O 426 Hemi continuava sendo oferecido mas, mesmo com menor potência, o Magnum se tornava o motor mais cobiçado do modelo, devido ao alto custo do 426 e sua menor confiabilidade.

A primeira reestilização aconteceu em 1968 ganhando uma nova carroceria, com linha de cintura alta, que conferia maior robustez, faróis escamoteáveis sob uma profunda grade negra, pára-choques mais estreitos que se integravam ao pára-lamas, coluna traseira com ângulo reto, lanternas duplas e redondas. Os vidros laterais traseiros eram triangulares, o que garantia a agressividade do novo estilo.

Esta versão ficou reconhecida como um dos mais belos musclecars da década de 1960, e até os dias de hoje ele é idolatrado e tratado como uma lenda da indústria norte americana. Em 1969 trazia itens dos modelos de competição, como as grandes lanternas retangulares traseiras, a nova grade dianteira com uma divisão central. Outra novidade era a série SE, que oferecia acabamento em madeira, bancos esportivos mais baixos e rodas especiais. O pacote SE era oferecido tanto nos Chargers comuns quanto no R/T. Neste ano era oferecido o motor 440 Six Pack, de três carburadores duplos, que equipava apenas o Dodge SuperBee e o Plymouth RoadRunner.

O ano de 1970 as maiores diferenças eram as opções do motor 318 no Charger 500 e do 440 V8 Six Pack de 385 cv no Charger R/T. Este ganhava também um vinco lateral nas portas, a grade voltava a ser completamente vazada, sem a coluna central, o pára-choque era fundido com o adorno da grade e capô tinha tomadas de ar maiores.

No ano seguinte, o Charger passava pela segunda reformulação recebendo uma grade mais larga com quatro faróis circulares expostos, faróis auxiliares retangulares e novo formato da coluna traseira, que se prolongava até a traseira e acentuava o formato fastback. As linhas laterais eram substituídas por um desenho mais arredondado e limpo, além das duplas entradas de ar nas portas. O resultado foi desastroso, suas vendas caíram expressivamente deixando essa versão somente um ano no mercado.

O ano de agonia do Charger foi 1972, quando a marca encerrou as vendas do R/T e do SuperBee. Era um sinal de que o fim dos musclecars estava chegando. Os fabricantes estavam reduzindo a potencia de seus motores, e os carros perdiam muito em esportividade.

A partir deste ano o novos modelos de Charger perderam o brilho e o titulo de musclecars tornando-se apenas carros de passeio, e alguns anos depois deixaram de ser fabricados voltando definitivamente para linha de produção somente em 2005.

Fonte: http://www.shopcarnews.com.br/view_artigo.htm?id=2496

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Crise de governança abala software livre no Brasil



:: Luis Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz
:: Convergência Digital :: 21/02/2011
O movimento do software livre foi surpreendido nesta segunda-feira, 21/2, com o abaixo-assinado da Comunidade BrOffice na qual acusa a Associação BrOffice.org de estar “desvirtuada das suas finalidades orgânicas de dar sustentabilidade institucional ao Coletivo nacional do projeto”.

A carta, postada nesta segunda-feira e que até o fim da manhã já contava com 500 assinaturas, pede a convocação de uma Assembleia Geral e a divulgação de atas e decisões do Conselho de Administração da entidade.

Segundo o documento, as decisões da associação não encontram respaldo na Comunidade BrOffice, especialmente a de não apoiar o Encontro Nacional do BrOffice, que teria sido tomada “de forma unilateral pelo grupo dominante”.

A briga entre Comunidade e Associação colocou em choque o presidente da entidade, Cláudio Filho, e os integrantes do Conselho de Administração da BrOffice.br. “A associação surgiu para apoiar a comunidade. Se ela perde a representatividade, não tem mais razão de existir”, diz Cláudio Filho.

A crise de governança que envolve a comunidade de software livre deve extrapolar as listas de discussões da internet e ganhar terreno na proposta Assembleia Geral, cuja data deve ser definida ainda nesta semana.

“A situação ficou insustentável e temos que apelar para a instância superior, que é a Assembleia Geral. Nela, vamos ver se a associação realinha a sua posição ou, do contrário, a comunidade pode optar por se desligar, inclusive retomando os domínios que foram cedidos”, explica Cláudio Filho.

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=25300&sid=4

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O verdadeiro boxeador Fuck Yeah

O cara é folgado mesmo...



Olha a folga do cara em 1:10, hehehehe...

Música para ser ouvida

Estou tentnado manter a as postagens em dia no blog, toda terça-feira é dia da música aqui, semana passada teve Pink Floyd, Hoje é dia do Tio Ozzy, degustem-a...

Ozzy Osbourne - I Just Want You Official Video HD

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Filme - Besouro Verde

Estréia o Fime Besouro Verde, abaixo temos a critica deste filme retirado do site omelete, vamos a crítica então:

Besouro Verde | Crítica

O primeiro grande filme ruim de 2011

Érico Borgo
17 de Fevereiro de 2011
25

Besouro Verde

The Green Hornet
EUA , 2011
Ação / Comédia
Direção:
Michel Gondry
Roteiro:
Seth Rogen, Evan Goldberg
Elenco:
Seth Roge, Jay Chou, Cameron Diaz, Tom Wilkinson, Christoph Waltz, David Harbour, Edward James Olmos, Jamie Harris, Chad Coleman, Edward Furlong
2 ovos
Besouro Verde
Besouro Verde
Besouro Verde
Besouro Verde (The Green Hornet, 2011) é um investimento tão arriscado que é surpreendente que ele tenha saído do papel. O filme adapta para as telas um programa de rádio de 1936, que na década de 1960 mais tarde migrou para a televisão, versão lembrada por saudosistas e arqueólogos da telinha especialmente por ter lançado o futuro astro das artes marciais Bruce Lee (1940-1973).
Tentando recriar esse sucesso para as novas gerações, está justamente um desses entusiastas, o ator bonachão Seth Rogen, que escreveu o roteiro, produziu o filme e o protagonizou. Mas Rogen também é um fator de risco. Seu sucesso no cinema está intimamente ligado ao subgênero da "comédia de maconheiro", papel que ele faz como ninguém. Nas poucas vezes que ele arriscou-se fora de sua zona de conforto, fracassou em bilheteria.
O entra-e-sai de diretores (o penúltimo, Stephen Chow, o deixou por diferenças criativas com os roteiristas e produtores) acabou com a entrada de Michel Gondry, o cultuado e esquisitíssimo cineasta francês de comédias totalmente inconvencionais, como Rebobine Por Favor e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança, em seu primeiro blockbuster hollywoodiano - outro elemento que deveria ter assustado a Columbia Pictures. Para completar, a responsabilidade de achar o "próximo Bruce Lee" também pesou, com Jay Chou assumindo o papel de Kato - com um inglês ininteligível e uma das piores atuações da década (prova de que não é possível concentrar-se em emitir sons que você sequer entende o significado e atuar ao mesmo tempo).
A conjunção de riscos e impossibilidades resulta exatamente no que se esperaria de um filme assim, uma aventura desconjuntada, com direção terrível de atores, diálogos absurdamente ruins e situações completamente inverossímeis. Note como o herdeiro magnata Britt Reid (Rogen) decide, do dia para a noite, sem qualquer motivação externa digna de uma "jornada do herói" que se preze, combater o crime, só porque descobriu que o barista (!) e mecânico de seu falecido pai sabe lutar kung-fu e construir mísseis e supercarros. E o pior: decide fazê-lo disfarçado como um vilão. Aos puristas, fica a ressalva de que nem tudo que fez sentido para a inocente audiência da década de XX funciona hoje em dia... Sem falar na contratação da secretária vivida por Cameron Diaz, imposição de estrutura de roteiro atual (o indispensável "interesse amoroso" que vai dividir os heróis), que só serve para atrasar a trama principal e arrastar o filme.
Completando o elenco principal, Christoph Waltz se esforça como o vilão em crise, Chudnofsky. Depois de um encontro com um criminoso da moda (James Franco em participação especial), o antagonista decide assumir uma persona mais extravagante. Cria uma frase de efeito, começa a vestir apenas vermelho e torna-se "Sanguenofsky". A cara-de-pau do ator dá certa dignidade às suas cenas.
Com inéditos 80 milhões de dólares à sua disposição, Gondry despiroca na direção. Sua solução para a "Kato Vision", a maneira como o ajudante do Besouro Verde enxerga situações de risco, tem certo estilo, mas não empolga. Guy Ritchie já havia feito algo assim ano passado, em Sherlock Holmes, pra ficar apenas em uma citação bem recente. Para piorar, Jay Chou sabe lutar muito bem - e encher a tela de firulas só mascara a qualidade pela qual ele foi contratado. Que saudade do soco de uma polegada...
Quando tudo parecia perdido para a Columbia, que viu seu investimento fracassar em hype (a Comic-Con o saudou com cara de "WTF?"), o estúdio sabiamente optou por lançá-lo (ou melhor, largá-lo) em um dos menos concorridos fins de semana do ano, o limbo cinematográfico de janeiro. Estratégia acertadíssima. O milionário "Bisonho Verde" emplacou com o grande público dos EUA, carente de opções - já que aqueles paradões "filmes de Oscar" ocupavam os multiplexes -, e até rendeu um troco, embalado pelos ingressos mais caros do tosco e absolutamente dispensável 3-D estereoscópico.
É tudo tão ridículo que, depois do choque inicial, o filme - pasme! - até começa a funcionar. É como se ele pedisse do público a suspensão, não da descrença, mas de qualquer critério. Para quem atende ao apelo sedutor do trash, o clímax é antológico. Acontece perante os olhos como um daqueles pesadelos engraçados, em que as cenas, desencontradas, se sucedem, uma mais estapafúrdia que a outra. A essa altura o cérebro está tão embotado que as piadas começam a entrar e as risadas a fluir. Até Seth Rogen parece um bom herói de ação a bordo do incrementado carro Beleza Negra. Besouro Verde deve consagrar-se, assim, como o terceiro ato mais hipnótico do ano. Pena que quando começa a ficar bom, termina.
Não que eu queria ver uma sequência, que fique claro.


Fonte: http://www.omelete.com.br/cinema/besouro-verde-critica/

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Um chevrolet inesquecível

Quando eu tinha por volta de uns 4 a 5 anos meu pai comprou o primeiro carro da família - Opala 1978 - amarelo metálico, tavez naquela época eu nem sabia que veria a ser minha paixão, mais tarde, não sei precisar o ano, meu padrinho, irmão da minha mãe, teve tanto opala e caravan de ano abaixo de 80 e  tanto como o opala acima de 88, quatro portas, "6 canecos", preto onix, deve estar no sangue isso, bem o meu ainda não saiu dos meus sonhos, mas vai sair.

Bem esse veículo inesquecível para nós, beberrão para outro, ou ainda carro velho..., não importa, paixão é paixão, e sendo assim segue um pouco de sua história.

Chevrolet Opala foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela General Motors no Brasil, tendo sido produzido de 1968 a 1992.

Histórico


Opala 1969.

Opala SS 1975.

Seu projeto (chamado de projeto 676) demorou cerca de dois anos, sendo finalmente apresentado na abertura do VI Salão do Automóvel de São Paulo, num sábado, dia 19 de Novembro de 1968, já como linha 1969. A fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C / Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala. E ao longo de seus 23 anos e cinco meses de produção contínua, passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas, sendo fabricado na cidade paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, até ao dia 16 de Abril de 1992, uma quinta-feira.
Durante o período em que esteve em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções de motores ao Opala: 4 ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto luxuosas ou esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet Norte-Americana.
Essa mistura, onde combinava-se um motor americano a uma carroceria alemã, curiosamente resultou na peculiaridade de conviverem no mesmo projeto componentes com especificações técnicas baseadas no sistema de medidas Inglês, nos componentes do motor e transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha e no Brasil nas demais partes do veículo.
Dentre as qualidades do Opala, é notável o acerto dos freios, direção, velocidade e suspensão bastante equilibradas, aliado a isto, o conforto de um carro potente e com bastante torque, o que resulta em saídas rápidas e muita força em subidas de serra e ultrapassagens mais que seguras na estrada. Apesar do tamanho, é um veículo fácil de conduzir na cidade. Porém na época do seu lançamento, o carro foi criticado por seu acabamento inferior em relação ao seus "irmãos" americanos.
Graças a suas características positivas, o Opala foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1972.
O Opala SS foi lançado em 1971, para disputar o mercado de carros esportivos, e vinha com um acabamento completo e esportivo como volante 3-raios, bancos individuais, câmbio de 4 marchas no assoalho, rodas esportivas, faixas na pintura, e o motor 4100 6 cilindros, o maior motor, feito pela GMB (General Motors do Brasil). Apesar de seu grande sucesso, a Chrysler do Brasil, lancçou o Dodge Charger R/T com o V8 318 5.2, e a Ford o Ford Maverick GT V8 302, o que acabou ofuscando o brilho Chevy Opala SS até 1975.
Em 1976 estrelava o motor de competição 250/S com tuchos mecânicos (apenas neste ano), e taxa de compressão elevada, o que levou a testes da revista 4 Rodas a elegerem o carro mais veloz do Brasil com 189 km/h superando o modelo Dodge Charger da Chrysler e o Maverick da Ford.
A versão SS foi oferecida com 4 portas somente em 1971, no ano seguinte, com 2 portas somente. Em 1974 ganhou a opção do motor 2.5 quatro cilindros, que durou até 1980.[4]
Em 1975, a linha Opala (que recebia uma reestilização mais abrangente) ganhava a versão Station Wagon chamada Caravan.
Desenvolvida a partir da carroceria da Opel Rekord C Caravan, trazia grande espaço para bagagem, com as mesmas opções de motores que equiparam as versões sedã e cupê, inclusive a versão Caravan SS, onde havia a opção dos motores 250-S e 151-S.
Para o ano de 1980 o Opala passou por uma forte mudança de estilo a fim de se adequar à moda das formas retangulares dos carros nos anos 80. Um novo desenho da frente e da traseira, com faróis e lanternas retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual. Em 1981 mudava por dentro, ganhando um novo painel de instrumentos. A partir daí, seguiram alguns retoques em detalhes estéticos e aprimoramentos mecânicos até o fim da sua produção.
Em 1980 também surgiria a famosa versão topo-de-linha Diplomata, onde um pacote de itens de luxo equiparia a toda a família Opala. Dentre os principais requintes, ressaltam-se o ar condicionado com saída para os passageiros no banco traseiro e ar quente. a partir de 1985, recebia vidros elétricos, antena elétrica, retrovisores elétricos, porta malas com acionamento elétrico, travas elétricas, volante com regulagem de altura, dentre inúmeros recursos que o mantinha no topo da linha da GM brasileira.

Versatilidade


Opala 1988 usado em  competições de Stock Car Brasil.
Várias organizações no Brasil adotaram o Opala e Caravan como veículos de suas frotas, foram muito usados como viatura de Polícia Civil e Militar, Guardas Municipais, Carro Oficial da Presidencia da República, Carro resgate do Corpo de Bombeiros, Ambulância, etc…
Sua confiabilidade, robustez e facilidade de manutenção, e baixo consumo de combustivel na versão 2.5 gasolina, também fizeram do Opala um dos carros mais utilizados como Táxi, em sua época.
A mecânica inteira do Opala também serviu de base para vários outros carros esportivos fora-de-série e réplicas fabricadas artesanalmente. Dentre estes destacam-se o Santa Matilde o Puma GTB e o Fera XK, que era uma replica do Jaguar XK de 2 lugares.
O Opala é um carro bem sucedido também em competições. Ressaltam-se as provas de Stock Car e Turismo, onde o Opala era concorrente direto do Ford Maverick GT V8.
E em provas de arrancada, onde cada vez têm-se estabelecidos novos recordes de potência e tempos, tanto em preparações aspiradas ou turbo alimentados. Em decorrência deste histórico de corridas, inúmeras receitas de customização surgiram, pela facilidade dos ajustes, grande durabilidade/resistencia de seus motores e grande disponibilidade de peças de alta performance para o Opala.

Cultura


Opala Diplomata 1985.
O Opala é um veículo bastante luxuoso, com mecânica extremamente confiável e um excelente desempenho. Tornou-se objeto de desejo de muitas pessoas, sendo um dos mais cultuados automóveis brasileiros de sua época. São inúmeras as aparições de diversos Opalas em Filmes, Novelas, Livros e Músicas.
O último exemplar do Opala foi fabricado no dia 16 de abril de 1992, quando foi produzido o Opala de número 1 milhão. À ocasião de seu encerramento, mobilizou vários entusiastas e fãs do automóvel a sair em carreata nos arredores da fábrica em São Caetano do Sul.
Uma série limitada especial do encerramento da produção do Opala foi batizada Diplomata Collectors. Os últimos 100 Opalas produzidos levam este nome e traziam um VHS sobre a história do Opala, foram fabricados em apenas 3 cores : Azul Millos, Preto Memhpis e Vermelho Ciprius, também eram acompanhados de chaves douradas e um certificado assinado pelo presidente da GM do Brasil.
O último Opala fabricado, um modelo Diplomata cor Azul Millos, foi cedido pela Chevrolet para o acervo de exposição do Museu da Tecnologia da ULBRA em Canoas, Rio Grande do Sul. O último 'Collector' fabricado que está em circulação atualmente, encontra-se com um membro do Fórum Opaleiros do Paraná, fabricado em 16 de abril 1992 e possui cor Vermelho Ciprius. O último exemplar fabricado da Caravan (também em 16 de abril de 1992) foi um modelo SL ambulância. A partir daí, o Opala teve como sucessor o Chevrolet Omega (fabricado no Brasil de 1992 a 1998), e a Caravan teve como sucessora a Chevrolet Omega Suprema (fabricada no Brasil de 1993 a 1996). Atualmente o Omega está em sua 3a geração, sendo importado da Austrália.

Motorizações

Opala 4 cilindros


Odômetro do Opala.
Aos primeiros anos do Opala, o motor quatro cilindros de 2509 cm³ (153 pol³) basicamente era uma versão 4 cilindros do Stovebolt Americano. Originalmente desenvolvido para equipar a linha básica do Chevrolet Nova de 1961.
Em 1974, com o objetivo de conferir maior suavidade ao Opala, o motor 4 cilindros recebeu alguns aperfeiçoamentos, a saber: aumento do diâmetro dos cilindros, com pistões mais leves, bielas mais longas, virabrequim com menor curso, e volante com maior massa. Com isso, a cilindrada foi ligeiramente reduzida para 2455 cm³ (151 pol³), embora ganhava-se grande suavidade no funcionamento, permitindo-se regimes de rotação mais elevados.
Este motor ainda passou por mais alguns refinamentos, caracterizando-o como 151-S, com novo coletor de admissão de alumínio, carburador de corpo duplo, e a elevação da taxa de compressão. Essas alterações visaram tornar o motor mais eficiente e econômico, na opção S.
Também foi oferecida a opção do álcool como combustível, um biocombustível de menor poder calórico, mas que produz mais potência que a gasolina por aceitar uma taxa de compressão mais elevada, além de ser menos poluente. Com isso, os Opalas 4 cilindros a álcool obtiveram acelerações mais rápidas e velocidade final consideravelmente superiores aos modelos a gasolina.
Para manter uma distinção entre as séries de motores, a GM tinha por costume aplicar uma pintura de diferentes cores aos motores em determinadas épocas, como o verde, que indicava que o motor era o 151S com carburação Weber 446 com corpo duplo, o azul, que indicava o motor 151 com carburador Solex H40 de corpo simples, e o amarelo, que indicava o motor a álcool com carburador Solex H34 de duplo estágio.
Os motores 4 cilindros dos Opalas são reconhecidos pelo torque, robustez, durabilidade, potencia condizente a que se propõe e com poucas modificações obtém-se elevada potência.

Opala 6 cilindros

O motor de seis cilindros de 3.8 L (230 pol³) utilizado no Opala deriva da 3a geração do veterano Stovebolt. Tinha por características um bloco leve, e sete mancais no eixo virabrequim. Originalmente destinava-se a alguns modelos da GM Americana, dentre eles: Chevrolet Nova, Impala, Chevelle, Camaro, e alguns utilitários leves.
No Brasil, este motor seguiu passando por várias atualizações e inúmeros aperfeiçoamentos, inclusive após o encerramento da produção do Opala.
Logo em 1970, adotou virabrequim de curso aumentado, elevando seu deslocamento para 4.1 L (250 pol³). Posteriormente, ao longo do tempo, recebeu pistões mais leves, bielas mais longas. E nos demais veículos posteriores, injeção multiponto .
Para manter a concorrência com o Ford Maverick Quadrijet, a Chevrolet desenvolveu em 1974, o famoso motor 250-S, onde uma preparação mais agressiva era conferida ao motor 4100: Tuchos mecânicos, carburador duplo, comando de válvulas com maior duração de abertura, lobe center de 109° e levante de 6,5mm e taxa de compressão mais elevada. Com este novo ajuste, a potência saltou de 115 para 153 cv líquidos — uma sensível melhora da performance.
Oferecido opcionalmente, este 250-S mais agressivo foi homologado para a antiga Divisão 1 da CBA, com taxa de compressão 9,2:1. Havia versões mais comuns do 250 com taxa de compressão de 7,8:1 e 8,5:1, e potências líquidas entre 127 cv a 151 cv, respectivamente, mas todos poderiam ser vendidas normalmente ao público em concessionárias GM!
Este motor e suas variantes, equiparam também o Chevrolet Omega, os utilitários Chevrolet Bonanza, Chevrolet Veraneio, as pick-ups Chevrolet A20, Chevrolet C20 e Chevrolet Silverado, e alguns utilitários pesados, como o caminhão A60, conhecido como "canavieiro", neste último com capacidade cúbica elevada para 4.8L.

Desempenho dos Modelos


Opala 250-S.

Opala 2500 - 1969

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 4 em linha, 8 válvulas
Cilindrada: 2507 cm3
Taxa de Compressão: 7,0:1
Potência máxima liquida: 78 cv a 3800 rpm (potência líquida)
Torque máximo liquida: 15,1 kgfm a 2400 rpm (torque líquido)
Velocidade máxima: 153,4 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 14,3 sec
Peso: 1040 kg
  • Dados de desempenho da Revista 4Rodas - abril de 1969

Opala 3800 - 1969

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 6 em linha, 12 válvulas
Cilindrada: 3770 cm3
Taxa de Compressão: 7,0:1
Potência máxima liquida: 118 cv a 3800 rpm (Potência líquída)
Torque máximo liquida: 25,2 kgfm a 2400 rpm (Torque líquído)
Velocidade máxima: 168,8 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 13,1sec
Peso: 1125 kg
  • Dados de desempenho da Revista 4 Rodas - dezembro de 1968

Opala 4100 - 1971

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 6 em linha, 12 válvulas
Cilindrada: 4093 cm3
Taxa de Compressão: 7,0:1
Potência máxima liquida: 126 cv a 3800 rpm (Potência líquida)
Torque máximo liquida: 26 kgfm a 2400 rpm (torque líquido)
Velocidade máxima: 169,4 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 12,4 sec
Peso: 1100 kg
  • Dados do motor retirados do manual do proprietário
  • Dados de desempenho da Revista 4Rodas - setembro de 1971

Motor 2500 - 1974

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 4 em linha, 8 válvulas
Cilindrada: 2474 cm3
Taxa de Compressão: 7,0:1
Potência máxima liquida: 79 cv a 4400 rpm (potência líquida)
Torque máximo liquida: 16,1 kgfm a 2400 rpm (torque líquido)
Velocidade máxima: 158,1 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 14,5 sec
Peso: 1100 kg
  • Dados do motor retirados do manual do proprietário
  • Dados de desempenho da revista 4Rodas - setembro de 1973

Motor 2500 - 1974 (Opala SS)

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 4 em linha, 8 válvulas
Cilindrada: ?? cm3
Taxa de Compressão: 7,0:1
Potência máxima liquida: 86 cv a 4600 rpm (potência líquida)
Torque máximo liquida: 18,6 kgfm a 2600 rpm (torque líquido)
Velocidade máxima: 168,1 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 13,2 sec
Peso: 1050 kg
  • Dados do motor retirados do manual do proprietário
  • Dados de desempenho da revista 4Rodas - dezembro de 1973

SS-4 1975

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 4 em linha, 8 válvulas
Cilindrada: 2474 cm3
Taxa de Compressão: 7,0:1
Potência máxima liquida: 86 cv a 4600 rpm (potência líquida)
Torque máximo liquida: 18,6 kgfm a 2600 rpm (torque líquido)
Velocidade máxima: 161,4 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 14,6 sec
Peso: 1043 kg
  • Dados do motor retirados do manual do proprietário
  • Dados de desempenho da revista 4Rodas - fevereiro de 1975

SS-6 1975

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 6 em linha, 12 válvulas
Cilindrada: 4093 cm3
Taxa de Compressão: 7,0:1
Potência máxima liquida: 126 cv a 4400 rpm (potência líquida)
Torque máximo liquida: 28 kgfm a 2400 rpm (torque líquido)
Velocidade máxima: 172,2 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 12,3 sec
Peso: 1146 kg
  • Dados do motor retirados do manual do proprietário
  • Dados de desempenho da revista 4Rodas - fevereiro de 1975

Motor 2.5 1976

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 4 em linha, 8 válvulas
Capacidade de passageiros: de 5 para os de bancos separados a 6 lugares nos bancos inteiros
Cilindrada: 2474 cm3
Taxa de Compressão: 7,5:1
Potência máxima liquida: 82 cv a 4400 rpm (potência líquida)
Torque máximo liquida: 16,1 kgfm a 2400 rpm (torque líquido)
Velocidade máxima: 160,2 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 14,6 s
Peso: 1094 kg
  • Dados do motor retirados do manual do proprietário
  • Dados de desempenho da revista 4Rodas - outubro de 1975

2.5 (151-S) 1976

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 4 em linha, 8 válvulas
Cilindrada: 2474 cm3
Taxa de Compressão: 7,5:1
Capacidade de passageiros: de 5 para os de bancos separados a 6 lugares nos bancos inteiros
Potência máxima liquida: 86 cv a 4600 rpm (potência líquida)
Torque máximo liquida: 18,6 kgfm a 2600 rpm (torque líquido)
Velocidade máxima: 154,3 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 14,2 sec
Peso: 1094 kg
  • Dados do motor retirados do manual do proprietário
  • Dados de desempenho da revista 4Rodas - outubro de 1975

4.1 1976

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 6 em linha, 12 válvulas
Cilindrada: 4093 cm3
Taxa de Compressão: 7,5:1
Potência máxima liquida: 126 cv a 4400 rpm (potênca líquida)
Torque máximo liquida: 28 kgfm a 2400 rpm (torque líquido)
Velocidade máxima: 170,6 km/h
Aceleração 0–100 km/h: 12,4s
Peso: 1268 kg
  • Dados do motor retirados do manual do proprietário
  • Dados de desempenho da revista 4Rodas - novembro de 1975 (Comodoro Sedã)

2.5 a álcool - 1980

Combustível:Álcool
Número de Cilindros: 4 em linha, 8 válvulas
Cilindrada: 2474 cm3
Taxa de Compressão: 10,5:1
Potência máxima líquida: 86 cv a 4000 rpm
Torque máximo líquido: 19,1 kgfm a 2000 rpm
Velocidade máxima: 160,3 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 13,9 sec
Peso: 1204 kg
  • Dados de desempenho da Revista 4Rodas - julho de 1980

4.1 a álcool - 1987

Combustível: Álcool
Número de Cilindros: 6 em linha, 12 válvulas
Cilindrada: 4093 cm3
Taxa de Compressão: 10,0:1
Potência máxima liquida: 135 cv a 4000 rpm (líquidos)
Torque máximo liquida: 30,1 kgfm a 2000 rpm (líquidos)
Velocidade máxima: 175,4 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 11,5 sec
Peso: 1341 kg
  • Dados da revista 4Rodas - março de 1987

2.5 a álcool - 1986

Combustível:Álcool
Número de Cilindros: 4 em linha, 8 válvulas
Cilindrada: 2474 cm3
Taxa de Compressão: 11,0:1
Potência máxima líquida: 88 cv a 4000 rpm (líquidos)
Torque máximo líquido: 19,8 kgfm a 2000 rpm (líquidos)
Velocidade máxima: 160,7 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 13,4 sec
Peso: 1234 kg
  • Dados de desempenho da Revista 4Rodas - março de 1986

2.5 a gasolina - 1990

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 4 em linha, 8 válvulas
Cilindrada: 2474 cm3
Taxa de Compressão: 8,0:1
Potência máxima líquida: 82 cv a 4400 rpm
Torque máximo líquido: 17,1 kgfm a 2500 rpm
Velocidade máxima: 162,6 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 13,0 sec
Peso: 1272 kg
  • Dados de desempenho da Revista 4Rodas - setembro de 1989

4.1 a gasolina - 1991

Combustível: Gasolina
Número de Cilindros: 6 em linha, 12 válvulas
Cilindrada: 4093 cm3
Taxa de Compressão: 8:1
Potência máxima líquida: 121 cv a 3800 rpm (líquidos)
Torque máximo líquido: 29 kgfm a 2000 rpm (líquidos)
Velocidade máxima: 170,3 km/h reais
Aceleração 0–100 km/h: 12,5 sec
Peso: 1350 kg
  • Dados de desempenho da Revista 4Rodas - setembro de 1991

4.1 a álcool - 1991

Combustível: Álcool
Número de Cilindros: 6 em linha, 12 válvulas
Cilindrada: 4093 cm3
Taxa de Compressão: 10:1
Potência máxima líquida: 140,4 cv a 4000 rpm (líquidos)
Torque máximo líquido: 30,1 kgfm a 2000 rpm (líquidos)
Velocidade máxima: 175,3 km/h
Aceleração 0–100 km/h: 11,5 segundos
Peso: 1380 kg

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chevrolet_Opala

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Argentina impede as importações brasileiras de notebooks, desktops e celulares

:: Luiz Queiroz
:: Convergência Digital :: 15/02/2011

O Governo da Argentina acaba de dar uma pancada na indústria brasileira, inclusive, no setor de informática. Por meio da Resolução 45/2011, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior e decidiu cancelar as licenças automáticas para importações de automóveis, têxteis e equipamentos eletroeletrônicos, entre eles,notebooks, desktops e celulares.
Significa que um fabricante brasileiro terá de entrar doravante na burocracia argentina para solicitar licença de importação desses produtos, medida que que não costuma ser rápida. Na melhor das hipóteses pode levar uns 60 dias para se obter tal autorização.

Mesmo assim, isso não será garantia de que conseguirá importar nas quantidades que deseja. A partir de agora, o governo argentino só pretende deixar entrar no país produtos que não conflitem com a indústria local. O que pressupõe que as importações somente se darão quando for necessário cobrir a demanda do mercado interno não-atendida pela indústria portenha.

"Estamos ampliando o universo de produtos cujo ingresso é monitorado pelo governo de modo a preservar o mercado interno e evitar danos ao processo de reindustrialização criado em nosso país a partir da aplicação do modelo produtivo de 2003", explicou a ministra argentina do Desenvolvimento, Débora Giorgi, ao jornal Clarin.

Segundo ela, a medida visa preservar postos de trabalho na indústria argentina e substituir as importações de produtos fabricados naquele país. A decisão, segundo ela, levou em conta todas as normas previstas pela Organização Mundial do Comércio(OMC) e que elas são "naturais em termos de defesa do mercado interno e da produção nacional".

Além dos notebooks, desktops e celulares, a decisão argentina também atingirá os fabricantes de produtos metalúrgicos, eletrônicos de consumo, tecidos, automóveis, vidro, bicicletas e partes de bicicletas, entre outros.

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=25243&sid=11

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Música para ser ouvida

Pink Floyd - Take It Back

Foi em 1993 que eu ouvi Pink Floyd pela primeira vez, na época com 13 anos,
e não parei mais, aos 15 anos comprei meu primeiro CD, The Wall, gastei meu salário
quase por completo,  o album The Division Bell, foi o segundo, sendo essa música
uma das mais ouvidas por mim, recomendo...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Nutricionista aponta oito alimentos que podem influenciar no humor

Banana, espinafre e ovos ajudam a melhorar o estado de espírito

Muitas pessoas acreditam que o nosso humor é influenciado unicamente por fatores ambientais como os locais que frequentamos, as pessoas com quem trabalhamos ou os níveis de estresse aos quais estamos expostos. Segundo a nutricionista Michelle Ferreira De Simone, no entanto, a alimentação também tem influência direta sob o nosso humor.
A especialista explica que determinados alimentos possuem substâncias que, se não são capazes de anular todos os fatores que influenciam negativamente o nosso humor, podem, ao menos, diminuir nossa vulnerabilidade.
— A dica é colocar na dieta alimentos que estimulam o funcionamento do sistema nervoso. Eles podem ajudar a diminuir a irritação e espantar a tristeza — explica a nutricionista.

Confira os alimentos da felicidade:

01 - Alface

Ótima para amenizar a irritação. O talo dessa plante tem lactucina, substância que funciona como calmante. Além disso, ela é rica em fosfato. A falta deste elemento no organismo causa depressão, confusão mental e aumenta a sensação de cansaço.

02 - Banana

Esta fruta diminui a ansiedade e ajuda a garantir um sono tranquilo. Tem estas virtudes por ser rica em carboidratos, potássio, magnésio e biotina. Além disso, por possuir vitamina B6, que produz energia no organismo, pode influenciar na nossa disposição para cumprir tarefas do dia a dia.

03 - Mel

Estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar.

04 - Espinafre

A verdura contém potássio e ácido fólico, que previnem a depressão. Além disso, o espinafre tem magnésio, fosfato e vitaminas A, C e do complexo B, que ajudam a estabilizar a pressão e garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.

05 - Frutos do mar

Possuem zinco e selênio que agem no cérebro, diminuindo a sensação de cansaço e ansiedade. Também são boas fontes de proteína e gordura saudável (ômega-3), essencial para o bom funcionamento do coração.

06 - Laranja

Rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do complexo B, a laranja ajuda o sistema nervoso a trabalhar adequadamente. O cálcio, presente na sua composição, é relaxante muscular e combate o estresse. É também uma fruta energética, hidratante e previne a fadiga.

07 - Ovos

Os nutrientes do ovo que garantem o bom humor são a tiamina e a niacina (vitaminas o complexo B), ácido fólico e acetilcolina. A carência deles pode causar apatia, ansiedade e até perda de memória.

08 - Uvas

Fonte de vitaminas do complexo B, que auxiliam o funcionamento do sistema nervoso. A vitamina C e os flavonoides da uva são antioxidantes, que retardam o envelhecimento da pele e ajudam a combater o colesterol. Além disso, é energética.

Fonte: http://saude.hagah.com.br/especial/sc/qualidade-de-vida-sc/19,0,3194552,Nutricionista-aponta-oito-alimentos-que-podem-influenciar-no-humor.html

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Filosofia Volvo

Antes de mais nada, quero informar que muitos já devem ter lido esta matéria, ou parte dela, também ocorreu comigo, mas achei interessante postá-la aqui, pois nosso país tem muito a aprender com essa filosofia.

Recebi ela hoje, por email, e resolvi "socializar com os leitores", não tenho a fonte, mas se alguém souber me passe via comentário que eu colocarei a mesma.

"Pare de correr porque o fim chega mais depressa."


Texto escrito por um brasileiro que vive na Europa e trabalha na Volvo. Já vai para 18 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca.

Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante. Qualquer projeto aqui demora 2 anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É regra. Então, nos processos globais, nós (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) ficamos aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade generalizada. Porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo.

Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações. E trabalham num esquema bem mais "slow down". O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui.

Com 450.295 km², a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de área e possui uma população total de cerca de 9,2 milhões de habitantes

E vejo assim:
1. O país é do tamanho de 2 São Paulos;
2. O país tem 9 milhões de habitantes;
3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 3 milhões de habitantes (compare com Curitiba, que tem 1,7 milhões);
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux... Nada mal, não?


Digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam nossos salários.
Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que eles.

Vou contar para vocês uma breve só para dar noção.

A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio, nevasca. Chegávamos cedo na Volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2.000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã, perguntei: "Você tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e você deixa o carro lá no final."

Ele me respondeu simples assim: "É que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta. Você não acha?".

Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na primeira. Deu para rever bastante os meus conceitos.

Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow Food International Association - cujo símbolo é um caracol, tem sua base na Itália (o site, é muito interessante. Veja-o!).

O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem comer e beber devagar,saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade. A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele Representa como estilo de vida em que o americano endeusificou.

A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week numa edição européia.

A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser".

Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas( 35 horas por semana ) são mais produtivos que seus colegas Americanos ou ingleses.

E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%. Essa chamada "slow atitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já).

Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem ter menor produtividade. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo. Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé.
Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor.

Gostaria que você pensasse um pouco sobre isso... Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura?

Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"?

No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde: - "Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos."

- "Mas em um momento se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de tango.
E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme.

Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe.

Tempo todo mundo tem, por igual!
Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon: - "A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro"...

Parabéns por ter lido até o final! Muitos não lerão esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado.

Pense e reflita, até que ponto vale a pena deixar de curtir sua família, de ficar com a pessoa amada, ir pescar no fim de semana ou outras coisas..., Poderá ser tarde demais!

Saber aprender para sobreviver...
DIVULGUEM AOS AMIGOS !!!

Observação: Se você, caro leitor, pesquisar sobre esse artigo em outros sites, verificará que existe inexatidões sobre  a Suécia, População, extensão territorial, e algumas empresas que não são suécas, pesquisei e corrigi o que achei não condizente.